“Fazer este disco foi uma das experiências mais afirmativas da minha vida, mas chama-se The Human Fear. O medo lembra-te que estás vivo. Acho que todos somos viciados de alguma forma na adrenalina que isso nos pode dar. Como respondemos ao medo mostra o que significa sermos humanos. Então, aqui está um conjunto de canções à procura do entusiasmo de ser humano através dos medos. Não que necessariamente percebas isso à primeira escuta.”, conta Alex Kapranos.

Desde os seus primórdios, organizando festas ilegais em prédios condenados em Glasgow, os Franz Ferdinand têm sido definidos por uma perspetiva fresca, vibrante e progressiva, com uma abordagem transgressiva da escola de arte, mas com o amor por uma grande canção, e este novo álbum continua essa tradição; distinto, mas novo, tanto musicalmente quanto criativamente, é um disco que anseia por avançar.

Este é o primeiro álbum de estúdio a contar com Audrey Tait e Dino Bardot, e o disco também vê Julian Corrie dar um passo em frente para colaborar com Alex Kapranos e Bob Hardy nas tarefas de composição e criação. Para uma banda em que a estética e o estilo são quase tão importantes quanto o som, a importância disto está refletida na capa do álbum, que foi inspirada no autorretrato 7 Twists da artista húngara Dóra Maurer – o trabalho de Maurer atraiu porque faz exatamente o que eles querem da sua música: uma imediaticidade impressionante que é impossível de ignorar, mas com uma profundidade e vulnerabilidade que merece múltiplas audições e uma repetição satisfatória.

A digressão de apresentação do novo álbum chega então a Portugal no dia 14 de fevereiro, para um concerto imperdível na Aula Magna.

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