Ali Lacey começou o Novo Amor como uma espécie de projeto – um ato de desafio na sequência de uma separação, mas, ao longo do caminho, de forma bastante inesperada, encontrou algo recompensador.

Um verão passado junto a um lago rodeado de árvores no norte do estado de Nova Iorque serviu de inspiração para a criação do seu álbum de estreia Birthplace (2018) e do seu sucessor Cannot Be, Whatsoever (2020). Este último foi criado numa casa em Cardiff que era parte lar, parte estúdio, um lugar onde o burburinho distante de uma festa na rua vizinha, os fogos de artifício do Bonfire Night e as gaivotas que se congregavam no terreno ao lado se misturaram nas suas gravações.

Com Cannot Be, Whatsoever, Lacey contemplou um passado embalado por canções de esperança e anseio silenciosos. “Ainda consigo ver o lago no estado de Nova Iorque quando penso em ‘Birthplace’, as canções protegidas por esse lugar que romantizei e que na verdade já não existe. Estas novas canções parecem quase otimistas. Se Birthplace é o campo, então Cannot Be, Whatsoever é a cidade.”

Em 2022, depois de ter estado em expedição com a Greenpeace na Antártida, com o objetivo de investigar os impactos da crise climática nas populações de pinguins na Antártida, nasce Antarctican Dream Machine – um álbum totalmente instrumental composto por 10 músicas inspiradas na viagem e nos sons do Árctico.

O encontro com o público português fica então marcado para o dia 4 de maio no LAV – Lisboa ao Vivo.